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Capítulo IV - Os condenados do Golpe

30 de setembro de 2025 por
Adriel Oliveira

Capítulo IV – Os Condenados do Golpe


 " 40 bi nas mãos do PCC"

Pois é. E não é que a Carmen Lúcia foi lá e deu o voto de Minerva?

E conseguiu fazer com que os líderes da tentativa de golpe no Brasil, entre 2021 e 2023, fossem condenados. Sim! 4 votos contra um. 


Meus caros leitores, a punição aos criminosos é exatamente o tipo de atitude que a gente precisa em uma democracia sólida. Pessoas que cometem, sobretudo, crimes de ordem democrática – crimes que envolviam o planejamento do assassinato do presidente eleito, do vice-presidente e do presidente do Supremo Tribunal Federal – paguem pelos seus crimes.


E eles, no caso, vão receber inicialmente uma pena de 27 anos para o líder da gangue, né? O senhor Bolsonaro: 27 aninhos e três meses. Outros generais de 4 estrelas pelo menos 24. É épico! Estamos vivendo um momento histórico. Não fiquemos parados. 


Esse dia 4 da jornada foi realmente interessante. Mas confesso, que como humano é impossível levar uma rotina de publicação diária no meio de uma pré-campanha e instalação deste projeto de anarquia aplicada. Felizmente mais pessoas têm comprado a ideia e os cafés funcionais da Mushspresso. Então, continue ajudando que continuarei escrevendo. 


Nós entretanto começamos a ver uma movimentação dos bandidos que estão dentro do Congresso Nacional tentando já se blindar. Não que essa movimentação seja só de agora; já tem alguns dias, alguns meses – é a tal da PEC da anistia.


Fala-se de uma proposta de emenda à constituição de anistia para aqueles que cometeram os atos de vandalismo, planejamento e organização criminosa do Golpe de 8 de janeiro.


Então? Fica agora o suspense do que o povo brasileiro vai fazer nos próximos dias para se proteger desse grupo de bandidos, que tenta a todo custo impor sua vontade em cima do nosso país.  Já deu né?


Vamos lembrar também que recentemente tivemos a denúncia de que líderes do PCC – que é uma facção criminosa que comanda vários presídios no Brasil – financiaram políticos e empresas de fachada. 


E a gente teve uma operação gigantesca da Polícia Federal para fazer apreensões na Faria Lima, que é o berço financeiro do capitalismo brasileiro.


Capitalismo este que fica ali concentrado em São Paulo, já há várias décadas, pra não dizer há alguns séculos…

E que camufla onde está o dinheiro: onde está a grana da grilagem, onde está a grana do agronegócio, onde está a grana dos garimpos ilegais, e agora, evidentemente, onde estava a grana no caso dos 40 bilhões, com “b” de bola!

40 bi nas mãos do PCC, do crime organizado, que utilizava inclusive postos de gasolina para alterar o combustível e fintechs – que são essas empresas de aplicativos bancários.

E mais, nós temos aí uma série de parlamentares que têm as mãos molhadas por esse dinheiro sujo.


E o que é que nós queremos, né?


Para 2026, nós não queremos que a gente acorde com esse tipo de notícia. Eu quero em 2026 que a gente acorde com o anúncio do novo lançamento do satélite brasileiro mais avançado. Quero que a gente acorde com notícias do Brasil agora ensinando outros países do mundo a produzir de forma mais sustentável. É isso que dá pra fazer com a galera junta, com os fascistas sendo punidos e com o vigor de nossa criatividade!


Gente, não precisamos nos contentar com pouco. Por isso mesmo é que nós temos a faca e o queijo na mão para fazermos um 2026 completamente diferente do que tem sido os últimos anos da política brasileira.


Esse compromisso de fazer esse livro, de contar a trajetória de como as coisas estão andando até outubro de 2026, de como vai ser o desenvolvimento da Mushspresso, de como vai ser o desenvolvimento do diretório do PT – plano que a chapa do meu querido Zé Ricardo ganhou –, de como a gente vai organizar as pessoas para enfrentar o fascismo que ainda tenta se impor sobre nós…


É uma ferramenta que todo mundo pode participar. Nós podemos ter coisas melhores. Nós temos condições de fazermos coisas melhores, de educar melhor, de entender melhor, de ter mais empatia, de não aceitar calado o neoliberalismo se impondo como algo que é maior do que a vida humana na Terra.


Então? Fica a reflexão: o que você quer que aconteça em 2026? Como você quer? O que você deseja que aconteça em 2026 seja implementado? Com quem você está se organizando e se articulando para que seus sonhos possam ser transformados em realidade?


A ação é o que nos permite hoje viver dentro de uma democracia que se mostra cada vez mais consolidada, e que pode ser amplificada para que a gente não tenha riscos de um novo golpe de Estado.


A sua opinião é muito importante. Lembra que isso aqui é um livro interativo? E à medida que o tempo vai passando, e à medida que mais coisas vão saindo do papel, torna-se realidade. É o que realmente importa, ação. 


Os recursos? A gente corre atrás. As pessoas, a gente organiza. As ideias nos inspiram, a colaboração nos ativa, o trabalho conjunto cria. Os povos originários não usavam dinheiro e criavam, inclusive, os europeus nem tinham como gastar a ideia estúpida de acúmulo deles aqui, apenas através da força e escravidão nos obrigaram a entrar nesse tal de capitalismo. 


E é isso. Eu me recuso acreditar que, no mundo do século XXI, a gente permita que pensamentos tão equivocados, tal qual o fascismo- que já foi desmantelado no século XX, continuem a querer estar acima de nós, acima da nossa comunidade.


Eu quero que em 2026 o Brasil, de uma vez por todas, largue esse complexo que chamam de “complexo de vira-lata”, onde tudo que é de fora é melhor.


Não, não é assim. Pausa pra pensar comigo: vivemos aqui neste planetinha, certo?


A cada 12 meses, o planetinha dá uma volta ali no Sol. Você e tudo o que é vivo envelhece e envelhece. As plantas mudam, a chuva cai, e a gente segue nesse ciclo há milhões de anos.


Será que a humanidade vai ser tão burra ao ponto de deixar que esse pensamento econômico chamado capitalismo destrua a vida, interrompa esses ciclos de abundância e riqueza? Será que a gente quer ver isso? Quer que essa distopia dos bilionários seja maior que nossa oportunidade única de aproveitar tudo de bom que a vida tem? Amor fati, pra ontem!


Esse capítulo é sobre o combate ao individualismo, a condenação desse grupo é isso, mas é uma solução dada por uma instituição a egoístas que se uniram para privar você e a mim de nossa liberdade. Porque é o individualismo, é o acúmulo, é a mesquinharia que faz com que apenas 1% das pessoas do planeta continuem impondo as suas agendas sobre nós.


O neoliberalismo é o ápice do individualismo. O neoliberalismo obriga as pessoas a pensarem apenas nos seus, e coloca um cenário de incerteza e de medo, porém com uma narrativa de que, se você se esforçar o suficiente, nada disso vai te pegar, porque você vai ser o novo bilionário.

O neoliberalismo ensina para as pessoas que você pode começar um negócio em uma garagem e vai ter a dominação mundial em determinada indústria.

O neoliberalismo se baseia em escassez. E mente constantemente sobre os seus atores, sobre os seus métodos, sobre as suas trapaças.


Felizmente, nós temos ferramentas como a internet, que não permitem que eles consigam alastrar mais ainda esse pensamento, como eles fizeram dos anos 70 até os anos 2000 – e têm tentado acelerar de forma bem traiçoeira e mentirosa desde o escândalo da Cambridge Analytica.


O Brexit foi o primeiro objetivo deles. Depois, as eleições americanas de 2016; depois, o golpe no Brasil em 2016; depois, as agendas na Argentina e em outros países produtores; os boicotes constantes à China, à Índia, à Rússia, que são os players juntos do Brasil, que permitem que o capitalismo americano-europeu seja vencido.

E vou chamar de neoliberalismo esse capitalismo. Por que o mundo é comercial? O comércio existe há mais tempo do que o dinheiro. Nós gostamos de trocar, gostamos de descobrir coisas novas, gostamos do que é exótico, do que é novo.


E o mundo já passou por tantas transformações evidentes de que apenas a comunicação e a troca de experiências e conhecimento fazem a gente avançar enquanto humanidade – como, por exemplo, os algarismos, o alfabeto, a filosofia e a democracia, os tipos móveis e a imprensa, que não foi inventada na Alemanha por Gutenberg, mas foi inventada na China há mais tempo, assim como o papel, a pólvora.


E a gente está vendo uma reorganização global das cadeias produtivas, das cadeias de valor, dos empregos. E o Brasil, galera, é o palco desta grande transformação. Nós somos o celeiro do mundo.

Nós produzimos comida, minério, tecnologia e pessoas para todo o planeta. Isso é um poder que, se não fossem as nossas políticas erradas e os retrocessos que a nossa elite nos impôs, a gente já estaria num patamar de emancipação social, de universalização da renda, de várias coisas.


E dá pra gente fazer isso? Nós podemos continuar nessa toada. Nós temos aqui, nesta capital, nesta cidade, a grande oportunidade de tirar o Brasil das mãos de São Paulo e colocar o Brasil nas mãos de todos os brasileiros.


Nós temos a responsabilidade de renovar esse Congresso, de não comprar de marcas que destroem a nossa saúde e o meio ambiente. Nós temos a obrigação de olharmos uns para os outros enquanto brasileiros, entendermos que nós somos um país repleto de diversidade, riquíssimo em cultura.


E esse é o pilar do Brasil do século XXI. Nós já temos soberania alimentar. Nós já garantimos a alimentação do mundo. Nós podemos fazer isso de forma muito mais produtiva e menos nociva ao meio ambiente.

Mas é hora da gente levar esse espírito, essa ginga, essa vontade de viver um Brasil pelo mundo inteiro. E nós vamos fazer isso.


O fim do neoliberalismo no Brasil começa com a condenação dos seus fantoches.

E a partir de agora, a partir dessa decisão histórica, nós vamos reconstruir uma plataforma que, fora do Brasil e de seus aliados – que devem ser todos os países do planeta, porque o Brasil não tem inimigos –, nós vamos fazer o Brasil do século XXI.


Nós teremos Brasília como parte central desse eixo de transformação social, econômica e política.


Então, mais uma vez, enquanto você toma o seu cafezinho, enquanto você pensa no seu dia, lembre-se:


Essa condenação, esse quarto capítulo, traz essa mensagem de engajamento possível.


Engajamento este que nós faremos com as nossas mãos, que nós realizaremos os nossos sonhos.