Prefácio
É hora de renovar, o mundo está no limiar do colapso climático, a economia brasileira voltou a ser a nona do mundo, somos exportadores de petróleo, commodities e talentos. Precisamos canalizar tudo em um movimento capaz de parar o neoliberalismo, para que este não possa desmantelar nossa nação, como fez por onde passou e tentou de Temer a Bozo. Vamos criar a Empresa Brasileira de Dados, vamos criar o Bolsa Tecnologia. Propostas sólidas de transformação socioeconômica alinhadas com um futuro de igualdade para a população de Brasília.
Capítulo I - 60 km/hora
" Mas pra andar na urbanidade, no perímetro urbano, em todo esse país, 60 km/h é uma velocidade muito boa. Isso aqui, gente, é uma proposta de inovação."
Capítulo I - 60 Km / hora
Eu pensei em chamar esse capítulo de 8 de setembro. Mas, voltando para casa hoje, enquanto pensava em como ele seria escrito, eu lembrei que existe uma velocidade, dentro da cidade, dentro da civilidade, de 60 km/h aqui no Brasil. 50 km por hora lá na Europa.
Eu estou começando a fazer aqui um capítulo de um livro. Que, ao mesmo tempo, escreve o meu dia a dia e o que acontece. Como todos os bons autores, um livro tem que ser feito pela jornada. Qual é a jornada?
Eu, como egresso do curso de letras, o qual de fato nunca saí, entendo também, já que trabalho com comunicação, que se você chegou até aqui, existe uma sementinha do marketing capitalista, ou de alguém que solicitou que você lesse, que você ouvisse isso aqui.
A gente está no século XXI, então a comunicação ficou muito rápida. A comunicação ficou restrita àqueles que gastam tempo criando vídeos idiotas de dancinhas de um segundo, três segundos, para você comprar a próxima coisa.
E isso é uma coisa interessante, porque a internet provocou isso. Os teóricos que eu aprendi a conversar e a estudar, viveram num mundo onde essa aceleração não era possível. E já tinha acelerado muito. Já havia escrita, havia a rádio, no caso do Darcy Ribeiro, tinha também toda a velocidade dos anos 60 num Brasil que parecia que ia dar certo.
Os carros ganhando cada vez mais velocidade. Os aviões encurtando cada vez mais as distâncias. Uma comunicação que (de fato) era centralizada e é importante que a comunicação seja centralizada para ter curadoria, ou pelo menos, se isso não existe, que você saiba sintonizar onde está tendo o conteúdo de boa qualidade que faz sentido nesse mundo tão caótico de capitalismo neoliberal. Já deu de burrice.
Então, esse capítulo fala desses 60 km/h. Por quê?
É seguro! Porque é seguro colocar um carro, até mesmo um antigo, a 60 km/h na estrada.
Com a tecnologia de hoje, é.
Dificilmente você vai matar alguma pessoa a 60km/h . Só se você for muito louco.
Ou só se você colocar um outro veículo em duas rodas, ultrapassando essas pessoas a mais 60 por hora, ou ainda os malucos de carros, como os Porsches, que podem passar facilmente os 300 por hora e insistem em querer andar acima dos malditos 60 km/h.
Pra andar na urbanidade, no perímetro urbano (em todo esse país) 60 km/h é uma velocidade muito boa. Isso aqui, gente, é uma proposta de inovação.
É interessante lembrar disso, da inovação , porque enquanto eu escrevo esse capítulo um e você chega até aqui nesse momento, lendo ou ouvindo, eu posso aproveitar esse instante e me lembrar do Machado de Assis, que conversava com a gente enquanto a gente estava lendo uma coisa dele e isso aqui é uma conversa. Mas agora vamos falar sobre a jornada, que é o que importa num livro, e por que 60 km/h fazem tanto sentido para ela.
O título desse livro é Contagem Regressiva até Outubro de 2026. O dia 8 de setembro é o primeiro dia escolhido milimetricamente, após do que foi o dia a independência forjada do Brasil de 7 de setembro, como dia um dessa marcha que será de 12 meses.
Se você continuar comprando o Mushspresso, continuar lendo isso daqui, me conhecendo e achando legal, vai ver a gente furando a bolha da comunicação com um cafezinho bem especial. A bolha da comunicação das big techs, com um momento calmo para você escutar uma coisa legal enquanto você toma seu cafezinho e desliga um pouco do capitalismo tardio.
Então isso aqui é como que os meus amigos e eu, meus companheiros de todo o Brasil, Brasília, vamos pegar esse momento que todo mundo tá virando o foco para uma atenção: preguiça.
É o sentimento de preguiça que exige a atenção de que você está cansado desse neoliberalismo. Tomando remédio pra poder ser funcional. Gastando rios de dinheiro com plano de saúde, com coisas, com vídeos curtos que causam insônia, para você se sentir um pouquinho mais potente e com desejo de comprar, porque o capitalismo te oprime todos os dias, mas quer que você continue faturando para comprar.
Mas lembre dos 60 km/h que é a velocidade pra todo mundo na via. Se você tiver um Bugatti ou um Fusca, que por acaso são feitos pela mesma empresa, você vai estar bem, vai conseguir viver em civilidade e com velocidade sem prejudicar nem você, nem ninguém.
E é isso que falta, ritmo, igualdade, todo mundo na velocidade que não agride. Este primeiro capítulo é um convite pra experimentar um jeito novo de ler um livro, você pode fazer parte dele, até porque só vai ter outro capítulo amanhã se eu continuar escrevendo, como eu falei: Isso é uma estratégia de marketing. Um marketing do bem, pelo clima, pelo seu tempo, pela nossa convivência pacífica neste país tropical maravilhoso, situado numa bolinha azul viajando pelo espaço-tempo.
Os teóricos da comunicação já disseram como isso aqui funciona. E você que está aqui lendo este livro, querendo conteúdo novo, fora desse circuito de Instagram, de e-mail, de spam, e golpes de WhatsApp, necessariamente, um pouquinho por dia, você vai sentar aqui, escutar como esses 60 km/h podem virar 60 km/s em um dia. Da mesma forma que você fazia quando tinha que se desligar do mundo para entrar na sua internet discada. Uma época boa, antes dos smartphones.
Hoje é o primeiro dia do primeiro capítulo deste livro, é o primeiro dia que você se conecta com gente que sabe também que as coisas podem ser melhores.
Esse livro tem algo especial. Ele só vai durar se você acompanhar o crescimento da "Mushspresso" enquanto nós encaramos uma eleição, que pode ser a última antes do Brasil virar uma Hungria bolsonarista. Você quer um Brasil que funciona? Eu e toda essa galera envolvida com a mushspresso queremos. Então ele terá quantos capítulos forem necessários para criar essa realidade ou deixar pra lá. De toda forma a jornada dessa tentativa é, no mínimo, tentadora. Bora?
Chamamos os nossos amigos, do partido, da universidade, do comércio. Pra desenhar em tempo real como que a gente vai se organizar para finalmente colocar esse pessoal que está acelerando o caos do planeta, pra andar tranquilamente em 60 km/h, em todas as esferas.
Mas só se você achar que isso aqui ( a vida) não é bagunça. Se você já enxerga que a gente está à beira do caos climático. Sem colar com o pessoal que está Ignorando que esses caras ( bilionários) emitem 50% de tudo que é emitido por aí de gás de efeito estufa.

Essa é uma jornada de um capítulo por dia. Que é pra você parar um pouco de ficar no scrolling e lembrar que as coisas já estão acontecendo e a gente vai construindo isso junto.
Se você veio pelo café, excelente.
Se você veio pela campanha, tem muito o que trabalhar.
Se você veio pela literatura, eu tive excelentes professores.
Eu digo que eu vou contar essa jornada de uma forma que nenhum “coach” do abstrato, nenhum neoliberal, nenhum candidato aí de sempre jamais ousou contar. E não vai ser em WhatsApp, ou com dancinha de tik tok, como eu falei. Vai ser por escrito, vai ser por áudio, vai ser ao vivo.
Repito: Isso é uma estratégia de marketing! E a gente vive na economia da atenção. Se você chegou até aqui, e essa mensagem é ainda o primeiro capítulo, quer dizer que você está tendo acesso ao novo conteúdo em primeira mão Se já tem mais capítulos, corre pra ler tudo e acompanhar em tempo real e fazer parte. Manda mensagem aqui, no instagram, entra em contato e pergunta como seu nome e suas ideias vão aparecer nessa construção.
Amanhã é o dia 2 dessa contagem regressiva, que, se tudo der certo, no final de outubro de 2026, a gente vai ter outros livros para escrever, espero eu que livros de um Brasil pronto para funcionar. Pronto para ter uma bancada da ciência ao invés de bancada do boi da bala e da bíblia, um país sem golpistas, com dinheiro sobrando no bolso de todo mundo, com café de qualidade, com moradia decente, com transporte melhor que o europeu ou chinês. Rico, vibrante, excitante. Você quer isso começando por Brasília? Cola com a gente.
Esse livro só existe como projeto literário enquanto houver um horizonte viável para outubro, e em outubro de 2026, eu quero Lula reeleito presidente, quero Erika Kokay no Senado, quero um governador petista no Buriti, quero seu apoio pra enfrentar os neoliberais no congresso ano que vem, quero uma câmara legislativa renovada de ideias, de idade. Quero compromisso, quero ação.
Ainda: eu quero Bolsonaro, os filhos dele e todo mundo que financiou esse golpe absurdo do neoliberalismo, inclusive os seus bilionários de estimação, na cadeia e suas fortunas pagando os impostos que devem.
Quero a renda básica universal, serviço público de saúde de primeira, alimentação saudável e trabalho digno para meus conterrâneos de Brasília. O café de qualidade com cogumelos, felizmente, já tenho e ninguém tira de mim.
Eu quero também que o parlamento do Brasil volte a ser uma casa de ordem onde as pessoas escolhidas pelo povo possam trabalhar para acabar com as desigualdades de forma democrática e assertiva, as desigualdades brasileiras que são causadas por um bando de idiota cheio de dinheiro e vazios de solições, apenas idiotas que ignoram que quando todo mundo fica saturado e de saco cheio, coisas acontecem...
...inclusive revoluções.
Já comecei a costurar a criação da Empresa Brasileira de Dados, a "petrobrás" dos dados, que vai fazer o Brasil potência cultural e alimentar do século. Também já desenhei e apresentei para a Érika e outros amigos o que será o Bolsa Tecnologia, que vai garantir que igrejas, bets e a extrema direita não entulhem seu streaming de música e de vídeos.
Ah, meu car@, lá em casa, a gente sempre ouviu esse ditado de que "farinha pouca, o meu angu primeiro". Acho que a farinha econômica está pouca e tenho evidência que é tempo de abundância, logo se está pouca é por incompetência das "lideranças" do mundo.
A farinha pouca aqui neste caso (meu caro e minha cara) se trata do clima, da economia, da liberdade para a gente ser quem quiser neste país, neste planeta, sem ter que ficar alimentando as ambições de gente frustrada e atrapalha a nossa alegria. Gente esta que por conta da internet e da acumulação de dinheiro pela exploração alheia acaba tendo muito espaço para você entregar de graça sua atenção. E ainda te obriga a fazer parte do que você não quer. Se aproveitam da sua escacez de tempo, por isso querem que a escala 6x1 continue, que os ricos não sejam taxados, aquelas pautas que só adianta para quem está do lado da exploração.
Se você tiver a fim de mudar essa realidade distópica, leia mais um capítulo. Se você não tiver afim, azar o seu.
Se você quiser acompanhar quantos capítulos essa jornada vai ter, a gente tá contando 12 meses a partir de agora. E é isso, seguindo uma fórmula mágica lá que o Leandro Demori fez para mostrar os absurdos cometidos por Moro e sua trupe de palhaços.
Aquela publicação da "Vaza Jato" na internet foi mágica, por que eles foram soltando um pouquinho de cada vez ali pra você ficar com atenção no assunto. Farei o mesmo aqui.
E é isso, felizmente o tempo me ajuda, porque eu não tenho como fazer um capítulo por dia daquilo que eu não vivi ainda. É o que vai acontecer aqui, porque isso é um livro documentário e espero que tenha as páginas necessárias pra gente transformar este país e ajudar mais pessoas a terem este tempo de qualidade que você acabou de experimentar.
Até já.
Fim do capítulo I
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